terça-feira, 5 de junho de 2012

Uma reportagem antiga.

Hoje lendo uma reportagem atinga da Georgette Vidor, técnica de ginastica, raquimedular devido a acidente em  1997, disse que na hora, se pudesse escolher entre a cadeira de rodas ou a morte Ela ficaria com a segunda opção.
Parei, refletir e me perguntei, a cadeira ou o fim? Fácil de decidir, não é mesmo. Apesar de amar a vida, amar minha família, amar os dias de sol e de chuva, mas a dependência para quem sempre foi auto suficiente é extremamente duro, e o pior disto tudo é que o mundo continua, a vida continua e Você se manisfesta, hei estou aqui em uma cadeira de rodas, preciso gritar para ser notado?


Os dias vão passando, os meses vem acrescentando e os anos consolidando que você esta em uma cadeira de rodas, esta é a situação atual, o diferencial ai é que você realmente se torna mais dependente, diversas situações te impõem os novos limites, contudo uma nova realidade se abre, novas descobertas vão entrando pelas frestas da porta fechada, transformando o breu em penumbra, ai esta a oportunidade de transformar a penumbra em luz, mobilizar todas as forças físicas e principalmente mental em um motor transformador, sim a dependência parcial, passa a não ser um obstaculo, torna-se o combustível do motor, a motivação necessária para continuar.


As alterações necessárias para continuar na tão odiada cadeira, esta peça descriminatória passa a ser o veiculo transformador da vida, no minimo da sua, mas com desprendimento mudara a vida de muita gente, porque o certo nisto tudo é que a vida continua e você com seu veiculo também.
A leveza e o bom humor ferramentas indispensaveis para enxergar a vida, se alternam com a dureza dos sentimentos de um Raquemedular, para que se torne mais leve nosso cotidiano massante, o otimismo e a fé na vida devem prevalecer.
Valeu!

Nenhum comentário:

Postar um comentário