terça-feira, 28 de agosto de 2012

Artista paraplégica faz mergulho com cadeira de rodas subaquática


28 de agosto de 2012 • 12h12 • Atualizado às 17h22 - Notícia

Uma cadeira de rodas que flutua sob as águas, guiada por uma artista tetraplégica, é uma das atrações da Olimpíada Cultural, série de eventos que acompanha os Jogos Paralímpicos de Londres 2012. Os Jogos têm seu início nesta quarta-feira.
A performance acrobática subaquática foi desenvolvida por Sue Austin, paraplégica desde 1996, que desenvolveu a cadeira de rodas motorizada com a ajuda de acadêmicos e especialistas em mergulho.
O protótipo é movido por dois veículos de propulsão subaquática para mergulho e dirigido por meio de uma nadadeira, acoplada a uma correia acrílica operada com os pés.
Um filme com as performances de Sue Austin vai ser exibido entre 30 de agosto e 9 de setembro no Royal Festival Hall, em Londres. E, na cidade de Weymouth, no litoral da Inglaterra, ela fará mergulhos ao vivo, no show "Creating the Spectacle" (Criando o Espetáculo, em tradução livre). Austin disse à BBC que teve a ideia após fazer um curso de mergulho em 2005.
"Quando começamos a conversar com as pessoas sobre (a cadeira de rodas subaquática), os engenheiros diziam que não funcionaria, que a cadeira entraria em rotação, não tinha sido desenhada para operar na água - mas eu tinha certeza de que funcionaria", ela contou.
Flutuação
No início, foi difícil encontrar um veículo de propulsão subaquática para mover a cadeira de rodas. A maioria dos modelos disponíveis foi desenhada para ser segurada com as mãos, e Austin não tinha força suficiente para tal.
Finalmente, ela encontrou um modelo especial para mergulhadores portadores de deficiência e decidiu acoplar dois desses motores à cadeira. Austin comprou uma cadeira de rodas convencional e, com sua equipe, passou meses adaptando-a para que flutuasse na água.
"Se você coloca um mecanismo de propulsão sob a cadeira, toda a força de empuxo está abaixo do centro de gravidade, então você começa a girar", explicou. "Era com certeza muito mais acrobático do que eu previa."
A equipe modificou chapas localizadas atrás dos calcanhares do usuário de uma cadeira convencional para que formassem um tipo de barbatana atrás dos calcanhares de Austin. Tiras de borracha foram adaptadas para acoplar as pernas da artista a "asas de acrílico" projetadas para permitir que ela dirigisse a cadeira.
A adição do segundo mecanismo de propulsão e da segunda barbatana tornou pouco prático o uso das asas de acrílico, mas Austin decidiu manter as asas por razões estéticas.
"Eu adoraria criar uma versão com controles manuais, mas preciso ter os braços livres para a performance", disse Austin.
Interessados
A cadeira de rodas foi projetada para que possa ser desmontada e transportada. O protótipo está sendo patenteado e ainda não tem nome, mas já há interessados, ela contou.
"Diretores da PADI (Associação Profissional de Instrutores de Mergulho, na sigla em inglês) e mergulhadores experientes pediram para alugá-la", disse Austin. "E o departamento de oceanografia da Universidade de Plymouth, onde fiz um bacharelado em Artes Performáticas, disse que a cadeira tornaria seus cursos acessíveis a estudantes portadores de deficiências."
Existe, no entanto, um problema com o protótipo: a estrutura de metal começou a enferrujar. Austin disse que o ideal seria que o próximo modelo fosse feito de titânio.


Mantendo a saúde na Lesão Medular


O que é lesão medular?
A medula espinhal localiza-se dentro da coluna vertebral e é responsável pela comunicação do cérebro com nossos músculos e órgãos . Se de alguma forma a medula é lesada, isso vai se refletir com perda total ou parcial do controle sobre os músculos e órgãos dependendo da região da lesão .

A lesão medular tem tratamento ?
Apesar de os recursos disponíveis atualmente ainda não apontarem para a cura , o tratamento da lesão medular vem passando por grandes transformações e graças aos avanços tecnológicos e dos cuidados médicos , conseguiu-se aumentar a expectativa de vida destes pacientes .
Com o aumento da expectativa de vida e inatividade física decorrente da lesão medular , estes pacientes tornaram-se vítimas do mesmo mal que afeta grande parte da população mundial: as doenças coronarianas.
Com isso , surgiu a necessidade dos exercícios de condicionamento físico como uma forma de prevenir essas complicações.

Qual a importância dos exercícios físicos ?
A atividade física regular ajuda o nosso organismo a funcionar melhor , proporcionando um bem-estar físico e mental além de contribuir para uma vida mais independente . Pesquisas mostram que quem pratica exercícios regularmente tem uma melhor qualidade de vida .

Encare os Exercícios como uma Fonte de Prazer e não como uma Obrigação !
Dicas úteis para o seu dia-a-dia :
- Quando estiver em casa ou ao sair para dar um passeio , procure controlar você mesmo a cadeira de rodas .
- Se possível pratique as transferências , não deixe que façam por você algo que garante a dependência .
- Com uma boa orientação , é possível praticar exercícios mesmo quando não se está treinando em um grupo de condicionamento físico .
- Quem pratica exercícios perde água pelo suor . Por isso , não deixe de beber bastante líquido !
- Antes de começar a fazer exercícios , consulte seu médico .

BUSQUE SUA INDEPENDÊNCIA !!!

O que você pode fazer para manter-se em forma em sua própria casa ?

I – Exercícios de Alongamento
Os exercícios de alongamento melhoram a flexibilidade e previnem lesões musculares. Devem ser realizados lentamente antes e após a sequência completa de exercícios .
Mantenha as posições por 20 segundos e repita cada uma três vezes !

II – Exercícios de Aquecimento
Os exercícios de aquecimento permitem que o organismo se adapte gradativamente a atividade que os músculos vão realizar.
Procure fazer a mesmo número de repetições de cada exercício , num tempo de aquecimento de 10 minutos

III – Exercícios de Fortalecimento
Os exercícios de fortalecimento permitem que você ganhe resistência e habilidade para suas atividades cotidianas.

Dicas de Fortalecimento
- Se você não está acostumado a praticar exercícios , inicie-os sem usar pesos . Conforme for aumentando a sua tolerância aos exercícios , acrescente-os gradativamente , começando com um peso que você consiga realizar 10 repetições sem muito esforço .
- Mantenha a postura reta durante toda a atividade , para trabalhar os músculos corretos sem prejudicar sua coluna .
- Você pode sentir algumas dores nos primeiros dias de exercício . Com o tempo , seu corpo vai adaptar à nova atividade e as dores desaparecerão. Porém se elas persistirem, procure seu médico !!

Mantenha-se em forma , você só tem a ganhar !

Aviso: O material contido neste folheto é de caráter estritamente informativo e não tem por objetivo ou intenção eliminar ou substituir a necessidade da Consulta Médica .

Seu objetivo é oferecer ao paciente e às pessoas que estão direta ou indiretamente envolvidas no processo de reabilitação , informações sobre os benefícios que o exercício físico regular pode trazer para a vida do portador de lesão medular .

Setor de Medicina Física e Reabilitação

Hospital Clementino Fraga Filho

Universidade do Brasil

Rio de Janeiro-Rj

Fonte: HUCF

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Reportagem mostra histórias de quando a deficiência se torna coadjuvante

Reportagem retirada do site http://www.d24am.com - Manaus - 26-08-2012


“Pessoas com deficiência são, antes de mais nada, PESSOAS. Pessoas como quaisquer outras, com protagonismos, peculiaridades, contradições e singularidades. Pessoas que lutam por seus direitos, que valorizam o respeito pela dignidade, pela autonomia individual, pela plena e efetiva participação e inclusão na sociedade e pela igualdade de oportunidades, evidenciando, portanto, que a deficiência é apenas mais uma característica da condição humana”. O trecho acima, retirado da apresentação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, foi escolhido para ilustrar o objetivo desta matéria.

A seguir, a reportagem do Portal D24AM apresenta crianças e adultos com deficiência, além de familiares engajados com a garantia da qualidade de vida, que militam espontaneamente em prol da inclusão social. Basta vê-los nadar, correr, rir, brincar, enfim, viver, que torna-se claro o quanto a deficiência pode, sim, ser relegada ao posto de mera coadjuvante nas histórias de suas vidas.

Do paciente Dimitri...
Herói nos sonhos e candidato a detetive na vida real, Matheus Dimitri da Silva, 7, teve sua deficiência identificada ainda no primeiro de mês de gravidez da mãe, a dona de casa Darcley Silva, 29. Desesperada, ela, que já tinha o pequeno David Vinícius Lima, hoje com 10 anos, admitiu ter considerado medidas drásticas. “O médico sempre me consultava e pedia para voltar quatro semanas depois. A ideia que tive no primeiro mês, de tirá-lo, foi ficando de lado, pois percebi a necessidade que ele tinha de mim”, disse. “Em uma dessas consultas, ele veio e me disse ‘se não quiser ficar com ele, pode me dar’. Foi a última vez que nos encontramos”, prosseguiu.

Nascido após oito meses de gestação, Dimitri foi diagnosticado com mielomeningocele, má formação congênita que afeta a medula espinhal. “Ficamos 20 dias na maternidade até sermos liberados. Ele passou por uma cirurgia de correção, para poder ir para casa, mas fomos avisados de que ele precisaria de fonoaudiólogo, pois poderia perder a fala com o passar do tempo”, informou.

A hidrocefalia, outro problema decorrente da doença, também surgiu e Darcley decidiu procurar ajuda fora do Estado. “Eu me vi entre três instituições e optei pela AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente). Lá, ele foi submetido à cirurgia apenas uma vez”, disse. “Ficamos indo e voltando, mas em prol dele, da vida dele, decidi ficar”, completou.

Após um ano com duas sessões de tratamento semanais, Dimitri foi apontado pela equipe médica como uma das crianças que mais evoluiu. “Hoje, ele movimenta as pernas e até fica de pé por alguns instantes. Antes, sequer sentia a região do joelho para baixo. Fico muito feliz em poder ter, inclusive, a esperança de vê-lo andar. A AACD me garantiu que é possível”.

...ao super Dimitri
Peralta, Dimitri mostrou em pouco mais de uma hora no Largo São Sebastião (locação da entrevista) que é uma criança como qualquer outra da mesma idade. Na cadeira de rodas, passeou sozinho por mais da metade da praça, superando obstáculos como pedras soltas e degraus. Até ensaiou uma malcriação ao ser requisitado, mais uma vez, a posar para fotografia. “Quero aqui”, esbravejou, distante, pelo menos, 10 metros da equipe de reportagem.

Cansado e com as maçãs do rosto vermelhas, devido ao calor, ele resolveu sentar e responder a algumas perguntas. Soube-se assim que o menino gosta de futebol, é flamenguista — não sabe porque — e adora assistir e aparecer na TV (ele foi garoto-propaganda da AACD em 2010 e participante do Teleton, no SBT, até o ano passado). “Conheci a Hebe. Ela olhou para mim e disse ‘mas que gracinha, mas que fofura’”, comentou. Ao falar dos passatempos, citou pingue-pongue, Playstation 3 e tudo o que fizer com o irmão. “Quando crescer, quero ser detetive, para ajudar as pessoas. Se eu perder o emprego, vou fazer artes — escultura, pintura. Sou bom de desenhar. Só preciso fazer aulas”, finalizou o falante garoto.

A dedicação de Joaquim
Formado em Educação Física, especializado e mestrando em Educação Especial. É com esse currículo que o professor Joaquim Manoel Pinheiro Filho conduz sessões de reabilitação na Vila Olímpica de Manaus. O diferencial, porém, está no fato de o professor não ver simples alunos, mas potenciais atletas. “Temos aqui garotos e garotas com diferentes tipos de deficiência. Sou formado em Educação Especial desde 1984 e aprendi, na prática, que muitos talentos para o esporte podem ser obtidos após trabalho intensivo”, afirmou.

Como exemplo, o professor listou inúmeros resultados positivos em competições de futsal, judô, natação e atletismo desde a década de 1990. Ao apresentar cada aluno, convocando um a um a sair da piscina, ele identificava a deficiência e o modo como a mesma foi ‘driblada’ com tratamento e treino intensivo. “Meu trabalho não é para mim, é para Deus. Me sinto super realizado como profissional, mesmo não ganhando um salário que faça jus aos resultados”, disse. “Eu também me considero um dos homens mais felizes do mundo. Essa criançada e os pais deles e delas são meus amigos. Sou um professor rígido, sim, mas tudo para fazê-los acreditar de que a superação é possível”, argumentou.

Vitória em todos os sentidos
Uma intensa dor no joelho de Vinícius Nascimento, à época com 11 anos, terminou de forma trágica para o então candidato a craque do futsal. Diagnosticado erroneamente com osteomelite, ele foi operado e acabou perdendo parte da perna direita, vítima de câncer. “Era, na verdade, um osteosarcoma, um câncer ósseo. Em Manaus, ele teve até o fêmur raspado e fraturado. Depois que os médicos daqui deram um ano de vida para ele, nós nos mudamos para São Paulo. A necrose, porém, estava em 98% da perna e a amputação foi a saída”, explicou o estudante de arquitetura Thiago Nascimento, 33, pai do garoto hoje com 14 anos.

A família retornou a Manaus ano passado e Vinícius foi matriculado na turma de Joaquim somente após liberação médica. De acordo com o pai, era a única modalidade recomendada. “A evolução é enorme, tanto em termos de desempenho, quanto de comportamento. Sinto que meu filho já se sente bem melhor consigo. Mesmo com a prótese, ele não abre mão de andar de calção”, comentou Thiago. Vinícius, por sua vez, disse considerar a sensação de nadar como “incrível”. “Até já sonho ser um atleta paraolímpico”, emendou.

Diagnosticada com paralisia cerebral, Stéfany Trindade é outra aluna de Joaquim. “O progresso é gigantesco. Até projeto minha filha como uma campeã nacional. Antes daqui, ela nem sabia nadar. Atualmente ela faz 1,6 mil metros”, confessou o comerciante Leomax Trindade, 42, pai da atleta. “E é com garra, determinação e muito apoio da família e do professor Joaquim que miro esse mesmo objetivo”, completou Stéfany.

Cheine e amor pelo próximo
Aos 32 anos e com somente 5% da visão no olho esquerdo — no direito, a cegueira é total —, o servidor público Cheine Araújo comanda uma iniciativa ambiciosa: a associação sem fins lucrativos Ame o Próximo. “Levei duas a três semanas ininterruptas elaborando um estatuto e comuniquei aos meus amigos. A ideia surgiu do fato de eu ser deficiente e sentir na pele todas as dificuldades do nosso cotidiano. E isso não é só em Manaus, mas em todo o Brasil”, decretou.

“Assim, a fundação de uma ONG (Organização Não-Governamental) — no caso, a Ame o Próximo — vem para tentar contornar esses problemas. É quando o poder público mostra que não tem capacidade para tal, que precisamos nos mover em prol de melhoria”, prosseguiu Cheine, explicando que a ideia tem embasamento em propostas oferecidas por 18 organizações nacionais do gênero em todo o País (essa será a primeira na região Norte).

Segundo ele, o trabalho terá como base o tripé: educação, esporte e saúde. “No primeiro ponto, visamos intruir os deficientes quanto aos seus direitos, além de qualificá-los para o mercado de trabalho e, mais especificamente, para concursos públicos”, disse. “Eu fui atleta de natação e vi o quanto falta apoio. Deixei de competir em Pan-Americanos por causa disso. Diante desse quadro, planejamos promover a prática esportiva tanto como tratamento quanto competitivamente”, complementou.

Por fim, ele explicou que a saúde será desenvolvida na organização por meio de um corpo de voluntários. “Serão médicos, oftalmologistas, fisioterapeutas, ortopedistas, psicólogos, enfim, todos os que compartilharem desse objetivo”, explicou.

Cronograma

No dia 20 de setembro, será realizada a assembleia constitutiva da Ame o Próximo. O passo seguinte é a formalização, cujo resultado é a criação de pessoa jurídica. “Daí em diante, buscaremos parcerias e convênios para levantar uma estrutura própria. Hoje, estamos em uma provisória, mas já temos um arquiteto colaborador com um projeto em mãos”, informou, ao ressaltar que as atividades serão iniciadas em outubro. E aos que quiserem se juntar a Cheine nessa empreitada, o número para contato é 8119-6728.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Encontro analisa qualidade da educação Inclusiva

Ninguém tem dúvidas sobre os ganhos sociais da educação inclusiva. Mas como anda a qualidade dessa aprendizagem? E qual a melhor forma de avaliar o sucesso da inclusão sob o ponto de vista do aluno?
Para responder a essas questões, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo promove dia 15 de agosto, em São Paulo, o Encontro Internacional sobre Educação e Inclusão.
A experiência internacional será apresentada pela gerente de Projetos da Agência Européia para o Desenvolvimento da Educação Especial, Marcella Turner, e pela diretora de serviços de Educação Especial do Ministério da Educação de Portugal, Filomena Pereira.
O encontro integra a programação paralela do XXIII Congresso Brasileiro de Medicina Física e Reabilitação, que acontece de 15 a 17 de Agosto, no Centro de Convenções Anhembi e é restrito a Educadores da rede pública de ensino do Estado de São Paulo.


Proposta assegura recursos para acessibilidade de deficientes

A Câmara analisa proposta que assegura às pessoas portadoras de deficiência acesso aos recursos da tecnologia assistiva – termo utilizado para identificar recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência. O Projeto de Lei 3165/12, do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), altera a lei que trata dos direitos das pessoas com deficiência (Lei 7.853/89).
Entre os recursos incluídos como essenciais para que as pessoas com deficiência alcancem o pleno exercício de seus direitos estão cadeiras de rodas, andadores e pranchas de deslocamento; mobiliário escolar e material didático escolar adaptado; mobiliário e equipamentos adaptados em laboratórios de ciências, de artes e de informática; equipamentos especiais para lazer e recreação, higiene e alimentação; arquitetura com acessibilidade; transporte adaptado; e comunicação alternativa e ampliada.
O autor da proposta lembra que a Constituição Federal e a legislação ordinária contêm normas e estabelecem instrumentos destinados a garantir o pleno exercício dos direitos das pessoas com deficiência. “Em muitas circunstâncias, contudo, a falta de maior detalhamento ou de elementos concretos que possam nortear as políticas públicas dificulta a inclusão e a qualidade de vida dessas pessoas”, afirma o parlamentar.
O deputado Pastor Marco Feliciano explica que o objetivo do projeto de lei é inserir na legislação questões específicas voltadas para a tecnologia assistiva, listando de modo mais claro alguns meios indispensáveis à plena integração e ao desenvolvimento dessa parcela da população brasileira.

Tramitação
A proposta tramita apensada ao PL 7699/06, do senador Paulo Paim (PT-RS), que cria o Estatuto do Portador de Deficiência e está pronto para ser votado em Plenário.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Volta das férias de 2 anos

Revendo o site vi este texto que havia escrito durante as férias, um dia de recaída, resolvi publicar porque diz exatamente como estou me sentindo nestes dias.
Após o acidente encarei várias barras e agruras, físicas, piscologica, emocionais e sentimentais, dificuldades impares mas o tempo, apoio médico, pesquisa e diversas formas de superação toma seu tempo, seu foco muda muito e quanto mais rápido começar a se recuperar melhor, ontem ouvi o Nalbert do voley, dizer que um dia de lamentação é um a menos de recuperação, quanto menos lamentar e mais trabalhar melhor, foi isto que fiz, tive tempo de lamentação porque não vou negar no começo é difícil, mas a vida segue.
Cheguei onde queria, a vida segue, amanhã volto a uma atividade, conforme já falei escolhi estudar Engenharia Elétrica, inicio um projeto de 6 anos. Graduação completa e pós. Ansioso por começar, frio na barriga, medo de não dá conta, tudo passa pela cabeça, mas a vontade de superar dia a dia, problema a problema, matéria a matéria, vem de uma força que diz, não tema, você consegue, uma voz diz, lute, apenas lute pela sua fé.




Volta das férias

Hoje, segunda, coragem a semana começa, o semestre descortina novidades muitas.
Fiquei de férias de tudo, tirei um tempo para iniciar minha faculdade, foco total voltado para as aulas.
Inicio de atividades acadêmicas foi na semana passada, matérias definidas, professores apresentados, ótimo começo.
Gostei das 2 matérias on-line que farei, bem planejado consigo supera-las até outubro, sobrando mais tempo para as disciplinas presenciais.
O modelo de ter aulas virtuais e presenciais me chamaram a atenção, gostei do método, verifico uma oportunidade de preencher meu tempo, posso antecipar algumas matérias.
A faculdade é muito acessível só não vi ainda os banheiros, utilizei o do shopping, vantagens da ótima localização do campus.


Acredito que desenvolver a mente, o ato do aprendizado foi uma escolha certeira, estudos indicam para esta afirmação, todos os "deficientes" tem que se desenvolver para dar continuidade na vida, um caminho a ser trilhado, os estudos são um ótimo caminho, o esporte também desempenha bem este papel.
Muitas novidades por vim, é só o começo do 2 semestre, vamos que vamos.