quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Carro para deficiente poderá ser obrigatório em locadoras

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 4.334/12, da deputada Bruna Furlan (PSDB-SP), que obriga as locadoras de carros a dispor de, pelo menos, dois carros adaptados para atender as pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. O projeto acrescenta artigo à Lei da Acessibilidade (10.098/2000).
A autora da proposta destaca que a lei traz requisitos de acessibilidade a serem cumpridos apenas pelos veículos de transporte coletivo. “As pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida precisam de acessibilidade em outras modalidades de transporte, entre os quais o transporte particular individual de aluguel”, afirma.

Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Corpo são e tecnológico


Equipamentos esportivos inovadores estimulam a integração de crianças com deficiência em uma escola de Niterói. Outro projeto pretende expandir uso da tecnologia para melhorar o desempenho do Brasil em sete esportes paralímpicos.

Por: Marcelo Garcia
Publicado em 18/09/2012 | Atualizado em 18/09/2012
http://www.youtube.com/watch?v=qOUeMx_NHuw&feature=player_embedded





Rúgbi em cadeira de rodas ajuda a integrar alunos com deficiência física e auditiva em escola de Niterói (RJ). (foto: INT)
Hora do recreio na escola municipal Paulo Freire, em Niterói, município da zona metropolitana do Rio de Janeiro. Na quadra, o esporte da vez não é o futebol e a bola rolando é outra: trata-se do rúgbi em cadeiras de rodas, introduzido na escola por meio de uma parceria entre a prefeitura da cidade e o Instituto Nacional de Tecnologia (INT). A ideia é estimular a integração de alunos com deficiência física e auditiva.
A partir de medições antropométricas dos alunos e do estudo dos materiais a serem utilizados, o instituto desenvolveu um conjunto de dez cadeiras de rodas para a prática de rúgbi. Elaboradas principalmente com alumínio aeronáutico e aço-carbono, são as únicas do mundo específicas para adolescentes. “O desafio do projeto era desenvolver equipamentos de qualidade, resistentes e baratos para possibilitar seu uso contínuo na escola”, explica a engenheira e psicóloga Maria Carolina Santos, do INT.
O esporte é direcionado a pessoas com um grau de deficiência mais elevado, como tetraplégicos, que têm poucas chances em outras modalidades. Em geral, os jogadores com maior possibilidade de movimento articulam as jogadas do ataque, enquanto os que possuem menor capacidade de movimento atuam na defesa, barrando a progressão dos adversários.
Apesar da escola contar com apenas duas alunas elegíveis para times profissionais, as cadeiras têm ajudado na integração de alunos com vários tipos de deficiência. “O equipamento era destinado aos alunos com problemas motores, mas acabaram ajudando a socialização de estudantes com deficiência auditiva, que têm dificuldade de se integrar”, conta Santos.

Projeto paralímpico
Outro projeto do INT, fruto de parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), pretende fazer o Brasil superar, nas Paralimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, o sétimo lugar no quadro geral de medalhas conquistado este ano nos Jogos de Londres. Para isso, pretende desenvolver equipamentos de última geração sob medida para os paratletas brasileiros em sete modalidades: atletismo (corrida e arremesso), ciclismo, esgrima, basquete, rúgbi e tênis.
A iniciativa tem como base o trabalho desenvolvido desde 2008 com o paratleta Vanderson Silva, que compete no arremesso de peso e no lançamento de disco com equipamentos desenvolvidos pelo INT.
O instituto desenvolveu um suporte anatômico feito de espuma, plástico e ferro especialmente projetado para seu peso e deficiência. O aparelho ajudou o paratleta a melhorar em 26% seu desempenho e a conquistar o recorde sul-americano no arremesso de peso. Devido a mudanças técnicas nas regras das modalidades, no entanto, ele não pôde utilizar o equipamento customizado nas Paralimpíadas de Londres e acabou fora do pódio.



O paratleta Vanderson Silva já utiliza um suporte especial desenvolvido pelo INT para competir no arremesso de peso e no lançamento de disco. (foto: INT)
Os próximos equipamentos serão desenvolvidos a partir de conversas com os paratletas, estudo criterioso dos regulamentos e análise das condições das instalações onde são disputadas as modalidades, além da pesquisa por tecnologias e materiais disponíveis.
Para desenvolver os protótipos, também serão utilizados um scanner 3D, capaz de criar modelos dos corpos dos atletas, e aparelhos que realizam a captura dos seus movimentos, ambos disponíveis no INT. “Assim, realizaremos uma avaliação da dinâmica dos esportes e dos movimentos e posturas dos atletas, para desenvolver aparelhagens totalmente personalizadas”, resume o engenheiro e designer Júlio Silva, coordenador do Núcleo de Tecnologias Assistivas do INT.

“Realizaremos uma avaliação da dinâmica dos esportes e dos movimentos e posturas dos atletas, para desenvolver aparelhagens totalmente personalizadas”

Ele defende que a tecnologia é cada vez mais importante no esporte de alto rendimento, em especial para os paratletas. “Ela é necessária até mesmo para que muitos deles sejam capazes de competir”, afirma. “O desempenho do Brasil mostra um sucesso maior nos esportes em que a tecnologia é menos essencial, como a natação”, completa. O diretor técnico do CPB, Edilson Alves da Rocha, explica que as modalidades escolhidas no projeto são justamente aquelas em que o equipamento esportivo é mais fundamental.
Outra questão importante da iniciativa é facilitar o acesso aos esportes paralímpicos. Os aparelhos utilizados hoje são, em geral, importados e caros. A ideia é trabalhar com empresas nacionais para reduzir custos para clubes e atletas brasileiros. “Assim, nossos atletas poderão ter acesso a um material de qualidade desde sua iniciação ao esporte e não somente quando chegarem à Seleção Brasileira”, avalia Rocha.
O prazo para o início do projeto, no entanto, está ficando curto. O Comitê Paralímpico Brasileiro ainda negocia verbas com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e com o Ministério do Esporte. Silva alerta: “calculamos que serão necessários três anos para preparar equipamentos para todas as categorias, por isso precisamos iniciar logo o projeto”.

No dia a dia
Além de Vanderson, o INT já desenvolveu equipamentos específicos para outro paratleta: Iranílson Silva, medalhista de bronze paralímpico em 1988, nos 100m rasos em cadeira de rodas. As inovações geradas por esse tipo de pesquisa também são aplicadas em projetos orientados para o uso comum, como cadeiras de rodas para uso residencial e hospitalar e kit de equipamentos para cegos, desenvolvidos pelo instituto. “É como uma espécie de fórmula 1: o investimento é alto, mas depois de um tempo acaba refletido em tecnologias aplicadas ao dia a dia”, finaliza Silva.  

Marcelo Garcia
Ciência Hoje On-line  -
Tecnologia Inclusão Esporte

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Amigos, estou aqui, abraços!

Passado algum tempo sem um depoimento a saudade bateu, mais uma semana de aula, completando o primeiro mês, avaliações à vista, final deste mês. Uma tremenda satisfação pessoal, o aprendizado melhora o "astral", o conhecimento alimenta sua fé na vida. Que vida, tenho aproveitado o momento para reflexões, teses pessoais sobre passado, presente e futuro, aumentando o foco a cada dia em um futuro melhor, com mais acessibilidade, com mais intensidade nos relacionamentos.
Uma preocupação que vem com a idade e a falta de mobilidade é a qualidade dos relacionamentos, a qualidade dos amigos que ficaram, dos novos amigos, com isto fica mais profundo, mais gostoso, porque você entra de cabeça, isto que vale na minha opinião.
Estou de cabeça na faculdade, de cabeça na profissão, de cabeça em tudo, digo em tudo mesmo, se é que me entendem.(rsrsrsrsrs).
A inclusão na sociedade é fundamental para o cadeirante que vos fala, minha vida melhorou muito, novos amores descortinam-se a cada amanhece. Estou passando por uma fase nova, uma reconstrução esta a pleno vapor, é bom, só isto, é muito bom.

Vale pessoal, abraços,

A imagem acima é do projeto da Genny, a ferrari das cadeiras de rodas.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Paolo Badano, o homem que reinventou a cadeira de rodas.



                                                                                                                                                                                             Paolo Badano (à direita) com o Oscar. 

Cadeirante, desenvolveu uma ideia revolucionária, Genny, a Cadeira de duas rodas.

de Theobald Semoli
A Paraolimpíada você pode ir de muitas maneiras. Paolo Badano foi lá com sua maior descoberta, cujo nome é Genny.
Genny é uma cadeira de rodas com duas rodas, de fato, para Paulo, e para aqueles que a usam, é muito mais. Com Oscar de Pellegrin, um dos atletas paraolímpicos a quem ele deu a sua criação, Badano não compartilha deficiência tanto quanto o desejo de ir além de seus limites e, acima de tudo sempre espera o melhor de si e de suas próprias vidas. Em essência, nunca desistir. Mesmo antes do acidente que lhe custou a capacidade de andar.
Um dia, durante a execução em uma cadeira de rodas tradicional, Paul viu um Segway, um dos scooters equipadas com sensores giroscópios especiais. Equipamento capaz de mover-se, sem a utilização das mãos, mas apenas com simples movimentos do corpo. Na prática, esses movimentos que fazemos para permanecer em equilíbrio. ”E se funcionou mesmo quando sentado”? “deve ter pensado na época”.
Desde então, graças também ao seu espírito de um empreendedor, é, literalmente, de volta ao jogo e não há mais parou para perceber o que eu tinha em mente, sem prestar muita atenção a empresas e organizações que lhe disse que sua ideia não poderia operar.
Hoje Badano é em Londres para mostrar a todos que ele realizou através de sua força de vontade. E talvez desfrutar da Vila Olímpica, tendo uma caminhada com seu Genny.

Então Badano, em torno de Londres, em Genny. E 'foi capaz de respirar o que eles chamam de "espírito olímpico"? "Eu não sei se isso é certo, mas pela primeira vez eu respirei um" total "normal, portanto, que a esta altura parece ridículo falar de Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. Coisa que mais me impressionou é que aqui tudo é vendido para fora. Eu não consigo encontrar um bilhete e isso me faz muito feliz. No passado eu fiz esportes para pessoas com deficiência, mas depois eu parei, porque eu não me sentia à minha volta o verdadeiro espírito de desportista. pareceu-me que as empresas estavam fazendo mais do que jogar mais para nós para fazer algo. Ainda hoje, aqui em Londres, eu sinto que a atmosfera mudou.”.

O que é diferente nestas Paraolimpíadas? "Em atletas ver a tensão antes do jogo, o desejo de alcançar o resultado que é comum a todos os atletas. Então isso é diferente aqui em Londres é tudo blindado. Se você não passar a Vila Olímpica não nos fará chegar, e não há nenhuma cadeira de rodas, que leva”.

Então, as barreiras, pelo menos neste caso, são uma coisa boa? "Muitas pessoas estão com raiva porque a deficiência está acostumada a ter pistas. Recepciono outro lado, eu gosto de um forte sinal positivo. Pessoas com deficiência devem aprender a se sentir normal aceitar tudo o que isso implica não apenas os aspectos positivos. Poderia significar perder alguns privilégios, mas, em seguida, a normalidade é apenas o que eu preciso. Caso contrário, eu não teria feito Genny”.

Quem é, ou melhor, o que Genny? "Genny é metade um pouco" estranho, não nasceu por invalidez e talvez seja esse o seu trunfo. “E ‘meia que todos reconhecem, porque ele vem do Segway que até agora a maioria das pessoas estão acostumadas a ver”.

Com o "Segway" significa a scooters famosa que você andar em pé, movendo o peso do corpo? "Exatamente. Genny A diferença é que você dirige sentado. Vantagens para a mobilidade são enormes. Desde que você não tem que usar suas mãos para o fato de que você não pode realmente chegar a algum lugar. Atrás Genny Mas acima de tudo há um conceito de design e "normalidade" para mantê-lo percebido como uma cadeira de rodas. Existem algumas caras que me pedem para experimentá-lo e mesmo quando eu tenho que explicar que eu não posso levantar-se. Isso não quer dizer que eu iria esconder minha deficiência. Mas eu gosto de pensar que todos os para que as pessoas me vejam como uma pessoa primeira, e só depois da minha deficiência.”.

Por que dar Genny alguns atletas para os Jogos Paraolímpicos? "É tudo parte do processo de profissionalização que está ocorrendo dentro do esporte paraolímpico. Deixe-me explicar. Genny pode ajudar os atletas na execução de movimentos diários com o mínimo de esforço. Um esforço certamente muito menor do que exigiria que ele se movesse com uma cadeira de rodas. E este, por exemplo, um arqueiro como o nosso Oscar De Pellegrin (que foi dado um tricolor Jenny nada) pode fazer a diferença. Com uma cadeira de rodas normal, até mesmo a eletricidade, as pessoas com deficiência fazer um grande esforço para tornar a rotina diária. Para ser claro, seria como pedir a um maratonista para executar a corrida depois de pouco mais de 50 km. no exterior este conceito de cuidado e atenção para o atleta com deficiência já foi recebido longo período de tempo.”

Você está dizendo que na Itália ainda estamos como nível de esporte paraolímpico? "Na Itália, há tantas coisas que fazemos bem, mas nós ainda não entendemos o potencial e acessibilidade do desporto para pessoas com deficiência. Viajar ao redor do mundo têm visto os atletas tratados como verdadeiro profissional com patrocínio importante para trás. Vai levar o basquete cadeira de rodas só para dar um exemplo. Falando com a equipe australiana, me disse que eram três meses de aposentadoria antes dos Jogos Paraolímpicos. Itália fez 10 dias de preparação.”

De quem é a culpa? "As federações tirar dinheiro de vários do Estado, mas os atletas, em seguida com deficiência não vê um centavo. Como muitas vezes acontece em nosso país, não só no esporte, no final, temos que arregaçar as mangas e ir por conta própria, então é isso que eu fiz I”.

Quando a história começa, que hoje leva a Londres, para entregar Genny? "Às vezes a vida é realmente estranho. Ao mesmo tempo eu fiz tudo, exceto cadeiras de rodas produzem. Então há vinte anos eu perdi o movimento das pernas em um acidente de moto. Já Na época, eu era um empreendedor, é claro, mas eu estava um empreiteiro. O impulso inicial foi definitivamente não é o negócio, mas minha teimosia. queria ter a minha mobilidade e usar a cabeça, minhas habilidades, meus recursos são geridos. Quando eu vi o Segway pela primeira vez eu pensei que com um banco e algumas outras mudanças que poderiam caber minhas necessidades. Genny E assim nasceu. egoísta que eu poderia alcançá-lo só para mim, mas quando eu vi o efeito que isso teve na minha vida, eu comecei a escrever centenas de e-mails em organizações, os hospitais, os fabricantes de cadeiras de rodas, porque eles começaram a produzir. estava convencido de que tinha feito um meio revolucionário, embarcaram em um novo caminho.”

E o que eles dizem? "A maioria do tempo eu ouvi coisas como" se não tem feito até agora ninguém tem que haver uma razão. "Era um mundo que eu não sabia, mas eu percebi que as pessoas que trabalham lá sabiam menos do que eu. Posso dar-se, mas a minha teimosia e pessoas que mudaram suas vidas graças a Genny empurrou-me para ir em frente. Neste devo dizer que a internet e as redes sociais têm sido a minha sorte.”

De que maneira? "Não ter acesso aos canais de comunicação de grandes empresas, que se recusaram a produzir Genny, eu não tinha escolha: eles estão construindo o partido do fundo entre aqueles que me pediram e eu revelei minha, e sua, por meio de imagens de vídeo na Internet que torna visível o potencial para milhões Genny de pessoas no mundo.”

Que efeito a sua Genny dentro da Vila Olímpica em Londres? "Basicamente, eu estava parado por todos. Centenas de pessoas não entendiam como eu poderia mover-se com facilidade e, especialmente, com essa autonomia. Genny encarna perfeitamente o equipamento tecnológico para os deficientes que os Jogos Paraolímpicos são incrivelmente visíveis. Basta pensar no Pistorius pernas. Em pouco tempo a tecnologia poderia trazer atletas deficientes com desempenho superior até mesmo aos dos sãos os atletas.”

Ela está sempre projetada para o futuro... "É claro. Fiquei desativado nas pernas, mas não na cabeça. Eu não podia aceitar que ela se sentasse em uma cadeira de rodas a mesma que a utilizada no momento da Garibaldi."

Porque ninguém tem investido nesta área? “É muito simples”. Porque a deficiência é assistencialismo assunto e, portanto, não vive no mercado. 'S grandes fabricantes multinacionais de cadeiras de rodas, eles vão concordar em dividir o bolo feito de dinheiro no bem-estar dos diferentes estados. Então, nenhuma empresa investe em pesquisa de novas soluções e carrinhos de bebé, fabricados na China por algumas centenas de dólares, são vendidos na Itália, em valores que vão muito além dos 7.000 €. Se a cadeira de rodas também entrou no mundo do mercado real, o carro e outros bens de consumo para ficar claro, a mudança seria uma coisa espontânea.

Alterar cadeira de rodas como mudar um carro, este é o conceito? "Por que não? Eu não entendo por que você acha que as pessoas com deficiência não têm um desejo estético como ninguém neste planeta. 'S Design Genny foi projetado exatamente por esse motivo. Vez de incapacidade no mundo você acha que só os aspectos funcionais. Há uma espécie de medo em pensar sobre pessoas com deficiência como consumidores comuns de um produto. Em um momento como este, quando quase todos os mercados estão em crise, o mercado de deficiência poderiam fornecer muito espaço para crescimento e lucro. E Em vez disso Europa desperdiça tempo e dinheiro para discutir como devemos chamar imaginar que existe uma comissão permanente com a tarefa de mudar o nosso nome, em 10 anos, tenho ido de um deficiente com deficiência a diversidade funcional O objetivo seria o de”. Integração. Integração para mim é quando um menino de 15 anos pediu-me para tentar o meio que eu preciso para mover porque se sente legal, que em italiano significa legal. "

O Presidente do Comitê Paraolímpico, Sir Philip Craven, tem inibido o uso da palavra "deficiente" em notícias e novidades... "Essa coisa parece loucura, como você pode afirmar que não identifique de alguma forma? Nós mesmos que precisamos e acho que com razão. Certamente não queremos esconder. Nós permanecemos nas sombras por muito tempo."